O quarto crescente
Espanha, Idade Média. A Andaluzia era um reino muçulmano. Em Cádiz, a família de Nasser Al Gassim tinha um desafio: casar Layla.
Rebelde, inteligente, livre, sensual, bela, astuta, forte, confiante e com o pensamento à frente de seu tempo, a jovem não se calava e obedecia somente a Alá. Layla mantinha sempre o olhar e o pensamento no aqui e no agora, fixos em seus objetivos. O poder não a deslumbrava; era sua propriedade e sabia exercê-lo.
Layla seria a bênção ou a maldição do marido. De mente e corpo sedutores, apaixonar-se pela jovem seria fatal. Não era doce e cordata. A vida ao lado dela comparava-se a um sopro de ar frio e seria temperada com sal e pimenta. Ela rompeu padrões, provocou escândalos necessários, promoveu o progresso e pagou o preço.
Autor: Ana Cristina Vargas